terça-feira, 30 de março de 2010

Tortura

A inquietude com que teus olhos calmos fitam-me
Aquecem as paredes das mucosas dos meus tecidos
E todo o sangue corrente nas veias
Desliza fazendo cócegas em minh’alma

Chega dessa tortura!
Que se extende e perdura
Que você explode e depois...
Estranhamente sutura.

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